domingo, 6 de setembro de 2009

Gersonita Paula disse...




Quis ao Senhor que agora fosse o contrário... Não mais a tua mão sobre as mãos do Artur, mas as do Senhor sobre as dele. A tua dor é tão tua, e tão dolorida e saudosa que nenhuma palavra humana, salvo a que venha do Senhor, poderá abraçar a tua alma. Ele porém o sabe. O "porque" aparentemente sem motivos, sem acenos, sem despedidas, sem um último passeio de mãos dadas pelas velhas ruas de Campo Grande, as mesmas que receberam um dia os teus passos lada a lado com os do Artur... A dor é angustiante, acredito. Baseada porém naquilo que cremos, vc parou pra pensar na festa com a qual ele foi recebido no descanso?...Abriram mão dele por dezoito anos! Meu anjo, deixe-o ir...



5 de Setembro de 2009 21:21

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