domingo, 5 de setembro de 2010

Saudades...

Adeus... Palavra dura, cruel, que causa tamanha dor. Quando a vivemos; machuca, entristece, fere profundamente o coração.
Como dói, saber que não mais os verei, que nunca mais virão a mim, me chamarão pelo meu nome, ou me darão um abraço, ou me pedirão um beijo... Como dói...
Como diz o salmista no Salmo 42:
- "As minhas lágrimas servem de mantimento de dia e de noite..." Quantos seres humanos são "secos" e se escandalizam ao saberem que choramos a perda dos quais amamos... Não há tempo para despedidas; as vezes nem dá tempo de dizermos pela fé:
- "Até breve"... Chega a notícia, a triste notícia, irrevogável, imutável, como uma punhalada quente rasgando nossas entranhas. A morte é cruel...
Mas, em contrapartida conseguimos reagir e glorificar a Deus, que nos conforta e nos diz que essa momentânea tribulação, ou seja esse período de separação é muito breve, o que é verdade... Eles já não poderão vir até nós, mas nós iremos até eles...
Como dói essa separação, como dói lembrar do sofrimento assistido em muitos momentos de dor, insegurança, medo do que viria... Da impossibilidade, dos maus tratos, da incapacidade, da dependência, da fragilidade, da ausente virilidade... A saudade me machuca, faz doer; e chorar calada é meu consolo, o Jeová Shamma; o meu ombro, meu colo...
Para muitos é difícil entender que Deus sem nós continua sendo Deus, e que nós sem Deus não somos nada... Por isso, devemos entregar tudo ao Senhor e crer que Ele faz o melhor!
Shirley, em 06.09.10;às 00:32

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